Seja Bem Vindo ao Mundo do SCB

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Desde 1921 a Criar Paixões

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quinta-feira, 7 de abril de 2011

QUANDO A MAGIA ESTAVA NO 1º DE MAIO


Quantas tardes e noites se viveram no velhinho e belo 1º de Maio?
Eu pessoalmente lembro-me como se fosse hoje, por exemplo do meu primeiro jogo uefeiro, em 1978, contra os malteses do Hibernians em que goleamos e passaríamos á eliminatória seguinte onde encontramos os ingleses do West Bromwich Albion, acabando aí a carreira europeia do Sp. Braga
Mas a companhia dos amigos em grandes grupos onde todos convergiam para o mesmo sitio, os cânticos ensaiados para a performance sair perfeita, a alegria contagiante por ser Domingo e ser dia de jogo no 1º de Maio, a chuva e a cabeça a dar a dar á procura do melhor ângulo de jogo por causa do vizinho, os pingantes que chegavam até aos ossos, ou o rabo que congelava sempre que experimentava o frio granítico das imponentes bancadas. A pista primeiro de cinza e depois de tartan que serviam para ludibriar os adversários em "corta-mato" ou para festejar qual Generoso ao colo de um agente da PSP. A magestosa tribuna. A chamada Maratona com a sua imponente torre com vista privilegiada sobre a cidade, as esculturas em bronze que recebiam as pessoas no exterior do Estádio e que faziam lembrar o lema "mente sã em corpo são", o verdejante mas por vezes maltratado parque da Ponte, local idílico perfeito para namoriscar depois dos jogos, o lago com seus barcos de recreio. Toda aquela envolvente mágica e única que culminava com o magestoso anfiteatro bracarense mandado construir por Salazar e cuja inauguração foi dos dias mais festivos que as gentes da cidade lembram. A paixão e o Amor logo aqueciam os corações ao alto as gargantas gritavam golo para todo o Picoto ouvir, as romarias Avenida da Liberdade acima, após mais um jogo, faziam-se sentir aos milhares, buzinas a chamar outras buzinas, caras alegres e satisfeitas por mais um triunfo, e os jogadores das nossas vidas. Aquele vermelho e branco com os castelos e Nossa Senhora de Braga ao peito para proteger e dar sorte são ainda hoje elementos inolvidáveis cuja meninice e adolescência souberam amar e venerar, para hoje, homens feitos contarmos aquela histórias de verdadeiras enchentes e de jogos importantes da Taça de Portugal ou da Uefa, dos escaldantes derbies com o Guimarães ou com qualquer um dos três principais clubes da altura.
 Lembrar-me hoje de nomes como os Chicos (Gordo e Faria) Nelinho ou Conhé, Hélder, João (Pilas) Valter ou Fidalgo, Rui Correia, Mendes, Artur, Fernando, João Cardoso, Pinto, Canavarro, Lito, Marinho Dito ou Nélito, Barroso ou Zé Nuno Azevedo ou mesmo ou Jorge Gomes, Karoglan Edmilson, Riva, Jordão, Baltazar, Bruno, Jorge Ferreira, Quim, Odaír, Idalécio ou os malogrados Pedro Lavoura ou Miklos Fehér ou os treinadores Mário Imbelloni e Mário Lino, Juca, M. Cajuda ou Carlos Manuel ou ainda Humberto Coelho ou Oliveira trazem-me muita saudade e nostalgia, palavras tão portuguesas quanto genuíno é esse sentimento de Amor a um Clube a uma Cidade a um  Povo a um Símbolo que nos enobrece o espiríto e faz de nós novamente e sempre que quisermos, aqueles meninos de outrora, verdadeiros bandos de putos á rédea solta, que não sabiam o que era a crise ou o FMI tão pouco a recessão, apenas queriam saber do seu Braguinha e seus ídolos e imitá-los nas peladinhas quese faziam entre amigos, que aquela tarde de Domingo fosse mais uma vez nossa, completamente nossa.
 Hoje, apesar de homens feitos, num novo século e novo estádio e por isso em tempos modernos, lembramos outros tempos, que nos toldou os ideais e as preferências por querer ser do SC BRAGA jamais podemos esquecer essas raízes esse tempo feito de esperança e de inocência.

A eles, todos os jogadores que nos proporcionaram tardes e noites de magia, naquele palco também ele mágico e que felizmente ainda existe para nos fazer sorrir e lembrar, mesmo que com uma lágrima no canto do olho pela idade que passou, aqui fica uma homenagem sincera e genuína de alguém que cresceu com eles. (Com agradecimento ao cabanasaxa, pelos videos disponibilizados na 'net). CAR

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