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Desde 1921 a Criar Paixões

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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Liga: SC BRAGA x Vsc: Novamente Terceiro



Perante uma plateia que encheu por completo as bancadas do Axa, assistiu-se a uma primeira parte bastante pobre em termos de futebol atacante, contando-se pelos dedos de uma só mão, as oportunidades de golo que pertenceram ao Sp. Braga, com excepção do primeiro lance de ataque da partida, que pertenceu ao vsc. Mas o destaque nesta área vai para um centro remate de Hélder Barbosa em que a bola beijou o poste da baliza vimaranense. Aliás o mesmo jogador foi o autor dos tais lances de maior perigo.

Em jogo a contar para a 26ª jornada e que teve no seu antes os ingredientes necessários para “incendiar” os ânimos, mormente o não adiamento do jogo a pedido dos arsenalistas, o corte de relações institucionais por parte das Direcções dos clubes eternos rivais, esperava-se da parte do intervenientes no jogo uma maior vivacidade, empenho e capacidade de criar mais lances de perigo.

Da parte do SC Braga, Domingos teve em consideração o próximo jogo europeu contra o D. Kyiv que pode levar o Braga até às meias-finais da Europa League e tomando partido do belo leque de opções á sua disposição e fez gestão em jogadores nucleares como são exemplo Alan ou Vandinho e Paulo César. Para os seus lugares Mossoró que capitaneou a equipa e Ukra.

De parte do Guimarães, poucos ou nenhuns lances com profundidade atacante ficaram no registo dos primeiros quarenta e cinco minutos.

Na segunda parte um e outro treinador apostaram em jogadores de ataque para virarem o jogo e capazes de resolver a partida.

A segunda parte começou praticamente com duas flagrantes oportunidades em poucos segundos; primeiro Paulão, em plena pequena área do vsc a rematar para alívio de um defesa (Cléber) quase em cima da linha de golo e no mesmo lance o ex-vimaranense Custódio rematou á queima sobre Nilson perdendo uma oportunidade clara de golo. do lance saiu maltratado o guarda-redes do Guimarães sem ser impeditivo de continuar a jogar apesar de ter pairado no ar a necessidade substituição.

O Sp. Braga continuava a sua toada atacante que surtiu os seus frutos á passagem dos 61 minutos com golo de Paulão a cabecear ao segundo poste da baliza de Nilson.
Um golo pleno de oportunidade com belíssima elevação do jogador que termina contrato em Junho.

E se Ukra esteve no primeiro golo ao ser o marcador do canto, estaria em evidência passados dois minutos ao apontar o segundo golo arsenalista com um remate colocado a partir do vértice da área sem qualquer tipo de hipótese de defesa. Um grande golo.



Mercê dos dois golos marcados no espaço de dois minutos, foi o delírio entre os milhares de espectadores que enchiam o estádio Axa. Ainda por cima por se tratar dum dérbi, o mais apetecido entre equipas minhotas e devido aos antecedentes que incendiaram o encontro ao longo da semana, para além dos factos já referidos, a troca de galhardetes entre treinadores com um discurso inflamado por parte de M. Machado que ao não permitir o adiamento para o Sábado de Páscoa para permitir uma melhor gestão dos jogadores para esse encontro de 5ª feira, fez com Domingos afirmasse que os vitorianos só gostavam de viver com o mal dos outros.

Depois dos dois golos quase de seguida, este facto permitiu a Domingos Paciência gerir melhor o tempo e o esforço dos jogadores com maior número de jogos nas pernas. Por isso, a substituição de Hugo Viana por Vandinho permitiu uma maior frescura no meio campo do SC Braga, ao mesmo tempo que deu para o médio barcelense retemperar forças para o grande jogo de quinta-feira.

Esta substituição aconteceu imediatamente antes da marcação de um canto que resultou no terceiro golo do SC Braga, apontado por Alan, que já tinha marcado em Janeiro para a Taça da Liga no 3-1 e marcara no jogo da primeira volta na derrota por 1-2 do Sp. Braga em terras vitorianas. O golo aconteceu aos 76 minutos.


E que diferença de ritmo de uma para outra parte deste encontro!

Os jogadores arsenalistas mostraram-se ainda mais entrosados e com leitura de posicionamentos entre linhas que confundiu várias vezes os jogadores do vsc, para além de um sacrifício de esforço que pediram às suas pernas para oferecerem a tão brilhante e entusiasmante plateia mais um triunfo.

Este, como acontece com todos que sejam fruto de um dérbi entre estas duas equipas tem um sabor muito especial, este mais do que os dos últimos anos, não fique qualquer tipo de dúvida, por força da época de ouro dos bracarenses na pretérita temporada e que vai tendo complementaridade na actual, para já com a obtenção do terceiro lugar e presença nos quartos-de-final da Liga Europa, onde conseguiu um empate com golos no estádio Valeriy Lobanovskiy, no jogo da primeira mão. Se conseguir a terceira posição e mesmo que não vá mais adiante na UEFA até se pode considerar esta a melhor temporada de sempre do SC Braga pois o 3º lugar é suplantado pela categoria de vice-campeão nacional da época passada por força de uma melhor performance europeia – a melhor de sempre – pois na época passada o clube não passou da pré-eliminatória que dava direito á fase de grupos da Liga Europa, por culpa da dupla derrota com os Suecos do Elfsborg (2-0 em Estocolmo e 1-2 em Braga).

Esta noite, e não poucas vezes se fez ouvir vindo das bancadas “olés” e “A Portuguesa” no intuito de incendiar ainda mais uma atmosfera que por si estava já em polvorosa. Espectáculo digno de ser visto e ouvido, pois nunca esteve em causa a integridade física de adeptos de um e de outro lado, como por vezes acontece. A verdade é que este anos eram poucos os adeptos vitorianos pelo motivo já conhecido e aqui referido.

Eficácia e organização quer defensiva mas sobretudo ofensiva que levou a este resultado robusto, foram os argumentos dos bracarenses, porém a possibilidade de se atingir o resultado mais “gordo” dos últimos tempos, ruiu por terra no quarto dos sete minutos de descontos dados pelo árbitro setubalense João Ferreira, altura em que o Vsc marcaria o seu golo de honra através de um penalty a castigar derrube de Kaká a Faouzi e que foi convertido por Edgar Silva.

Pouco depois chegava o fim do encontro com resultado cem por cento justo mesmo nos números alcançados.

A entrada de Alan foi sem dúvida o momento de viragem do jogo, que com a sua capacidade e visão de jogo, levou a equipa ao colo com o seu jogo habitual, a sua velocidade numa equipa que apesar da sobrecarga de jogos mostra uma saúde física e psíquica de fazer inveja.

Aliás, no final do jogo, Manuel Machado deu os parabéns ao Sp. Braga admitindo que os bracarenses estão num outro patamar de competitividade e de valor colectivo. Atribui justiça ao resultado. Domingos Paciência realçou a segunda parte da sua equipa que transpirou confiança velocidade e poderio de jogo como se não tivessem sido esses mesmos jogadores que estiveram na Ucrânia na quinta-feira. Num filme rápido, Paulão deu inicio á festa aos 61 minutos, Ukra com um golo de antologia, no minuto seguinte, fez levantar as gentes da bancada e para finalizar com chave de ouro, Alan marcou o golo da praxe quando se trata do Guimarães. Se a sua entrada revolucionou a frente de ataque dos arsenalistas também é verdade que aqueles dois golos em dois minutos matou o jogo e qualquer tipo de surpresa que o Vsc. pudesse aplicar na Pedreira.

Manuel Machado privilegiou a parte defensiva de modo a desgastar o Sp. Braga no sentido de aos poucos poder assumir o jogo, mas não houve tempo para que isso acontecesse, por causa da atitude do Braga que cortou qualquer intenção de querer e de ataque, que mostrou mais uma vez a sua raça a sua capacidade atacante (terceiro melhor ataque com 44 golos, a apenas 5 do seu máximo na Liga atingido o ano passado) gestão excelente e capacidade de descobrir talentos época atrás época.

Com este triunfo, o SC Braga atingiu a 13ª vitória, quinto jogo sem perder reconquista do terceiro lugar, aumentando para nove os pontos de distância para o seu adversário desta noite. CAR

Ficha de jogo 


Data: 11/04/2011

Estádio: Municipal de Braga

Jornada: 26ª jornada

Árbitro: Joao Ferreira

Auxiliares: Pais Antonio e Luis Ramos

4º árbitro: Jorge Sousa

4x2x3x1 4x2x3x1

N.º Nome
1 Artur Moraes 

28 Sílvio 

4 Kaká 

3 Paulão 

15 Miguel Garcia

45 Hugo Viana 

27 Custódio

10 Hélder Barbosa 

8 Márcio Mossoró

0 Ukra 

18 Lima 

N.º Nome
1 Nilson 

79 Alex 

44 NDiaye 

40 João Paulo 

33 Anderson Santana 

28 Cléber Oliveira

0 Renan Silva 

70 Rafael 

14 Jorge Ribeiro 

7 Tiago Targino 

90 Marcelo Toscano 

Suplentes

26 Marcos 

32 Marco Ramos 

88 Vandinho 

25 Leandro Salino 

30 Alan 

19 Meyong 

9 Paulo César 

Treinador: Domingos Paciência

83 Douglas 

0 Tony 

2 Freire 

10 Rui Miguel 

0 Rafael Crivellaro 

20 Abdelghani Faouzi 

29 Edgar 

Treinador: Manuel Machado

Substituições

45' Hélder por Barbosa Alan


62' Lima por Meyong


75' Hugo Viana por Vandinho

45' Rafael por Edgar


57' Jorge Ribeiro por Rui Miguel


67' Renan Silva por Abdelghani Faouzi

Disciplina

40' Sílvio

90' Kaká

43' João Paulo

55' Jorge Ribeiro

66' Rui Miguel

79' Anderson Santana

Golos

Ao intervalo: 0 - 0

1 - 0 61' Paulão

2 - 0 63' Ukra

3 - 0 76' Alan

3 - 1 90' Edgar (penalty)

COMENTÁRIOS:

Domingos Paciência, treinador do Sp. Braga, em declarações na sala de imprensa, depois do triunfo por 3
1, no derby minhoto, frente ao V. Guimarães:
«O Alan mexeu com o jogo e entra mais por obrigação, porque não estávamos a conseguir chegar tanto à baliza na primeira parte. Tinha-o resguardado, tal como ao Paulo César, ao Salino e ao Vandinho. Eles terminaram o jogo de Kiev em dificuldades e vi-me obrigado a ter que gerir a situação desses jogadores. Felizmente o Alan deu-nos o que precisávamos. Não digo que o Hélder Barbosa estivesse mal, porque a postura do Guimarães foi diferente da primeira parte para a segunda. Mas com o Alan a equipa melhorou, apareceu o Mossoró e o Ukra também.»

[Sobre o Dínamo Kiev]: «Era histórico chegar a uma meia-final da Liga Europa. A gestão da equipa foi feita para abordarmos o jogo melhor fisicamente. A equipa que começou tinha alguns jogadores que têm jogado menos e acabámos por tirar partido disso e quem entrou, entrou bem. Vai ser um jogo muito difícil, mas, felizmente, o Sp. Braga chega a esta altura do ano a pensar em grande.»

[Espera decidir o terceiro lugar com o Sporting na última jornada]: «Esperava que o terceiro lugar fosse garantido mais cedo. Se continuarmos com essa t e alegria podemos conseguir mais cedo. Vamos procurar ganhar os nossos jogos e fazer a nossa parte.»

[Manuel Machado disse que não era um cavalheiro. Quer responder?] «Não quero perder tempo. Ia perder muito tempo a corrigir o Manuel Machado, com algo que já vem de trás, desde o tempo da Académica. Queria só lembrar que, ao contrário do que se diz, o Braga sofreu muitas alterações em Dezembro. Não tem seis ou sete anos de trabalho. A equipa que jogou aqui hoje, tirando o Mossoró, que tem três, tem um ano e menos de um ano. Aqui trabalha-se com competência.»

[Sobre os incidentes antes do jogo]: «Este é o jogo da época para Sp. Braga e V. Guimarães. Todos querem ganhar e nós procurámos jogar da melhor maneira para dar uma alegria aos nossos adeptos.»

Márcio Mossoró, médio do Sp. Braga, comentando o triunfo sobre o V. Guimarães por 3-1:

«Estes incidentes durante a semana foram uma falta de respeito para a nossa equipa. Sabíamos que tínhamos de dar a resposta dentro do campo. Queremos agradecer aos adeptos e dedicar-lhes esta vitória, e também ao nosso presidente. Hoje só uma equipa tentou jogar. O Vitória esteve sempre na retranca. O terceiro lugar está muito perto e não podemos desperdiçar esta oportunidade.»

[Sobre o Dínamo Kiev]: «Temos de ter a garra e a humildade do costume, porque vamos defrontar uma equipa muito forte, que sabe defender muito bem.»

Kaká, defesa do Sp. Braga, em declarações no final do encontro que a sua equipa venceu sobre o V. Guimarães, por 3-1:

«Este ambiente motiva ainda mais do que nos outros jogos. Precisávamos de três pontos para o nosso objectivo e felizmente as coisas correram bem. Tentamos buscar sempre a vitória, contra uma equipa que tem grandes jogadores, mas hoje fomos mais felizes. Este resultado dá mais motivação para o jogo com o Dínamo. Queremos fazer um grande jogo e passar à próxima fase. Esperemos que possa estar um ambiente como este, para que eles lá fora possam ver que somos fortes em casa.»

[Sobre o lance do penalty:] «É um lance normal. Ele já estava em desiquilibrio. Fiquei mais chateado por ver o amarelo, porque é o quinto e o jogo já estava a terminar.»

[Que resultado prefere no Porto-Sporting?] «O Porto é uma grande equipa, joga em casa, mas nestes jogos não dá para adivinhar quem vai sair vencedor. Um empate já era bom para nós.»

António Salvador continua sem abrir o jogo quanto ao futuro de Domingos Paciência no Sp. Braga. O técnico, durante a conferência de imprensa, voltou a não responder sobre mais quanto tempo ainda vai ser treinador do clube e, pouco depois, em declarações aos jornalistas, o presidente António Salvador alinhou pelo mesmo discurso.


«Domingos? Garanto que amanhã vai treinar a equipa para um jogo muito difícil e muito importante com o Dínamo Kiev, na próxima quinta-feira», afirmou.

De resto, António Salvador agradeceu a presença dos adeptos no Municipal bracarense e pediu «apoio total» para ajudar o clube a chegar às meias-finais da Liga Europa. Pelo meio, umas «bicadas» no rival do Minho.

«Este foi uma vitória igual às outras. Felizmente o Sp. Braga tem sido competente ao longo dos anos para conseguir bons resultados. É pena que o Guimarães não tenha acompanhado a competência do Braga, porque era importante termos um norte forte. Infelizmente para o futebol do Norte, o Guimarães não tem acompanhado o Braga»

Manuel Machado, treinador do V. Guimarães, em declarações na sala de imprensa, no final do desaire frente ao Sp. Braga, por 3-1:


«No plano técnico o jogo foi diferente do primeiro para o segundo tempo. Houve equilíbrio no primeiro tempo, houve oportunidades para os dois lados, mas o 0-0 ao intervalo era o que melhor assentava face ao que as equipas produziram. No segundo tempo foi diferente. Um jogador nosso desvia ao primeiro poste, um lance que dá o primeiro golo e o 2-0, de rajada, num lance que podíamos ter feito algo mais para evitar, acaba com as dúvidas quanto ao vencedor. Houve o terceiro golo e o nosso golo deu alguma justiça ao resultado. Tenho de dar os parabéns ao adversário que fez mais do que o Vitória para conseguir os três pontos e fica com eles com alguma justiça.»

[Porque não cumprimentou Domingos]: «Eu não tenho o Domingos como um cavalheiro. Quando recebo alguém em minha casa tomo a iniciativa de o receber bem. Se não me cumprimentou, também não seria eu a tomar a iniciativa. Vivo bem com esse tipo de coisas.»

[Sobre os objectivos até ao final do ano]: «É claro que o terceiro e o quarto lugar estarão praticamente entregues, sobra-nos a possibilidade de lutar pelo quinto lugar para adicionar ao que já temos que é a certeza de participar numa competição europeia.»

[Sobre o rival:] «O Braga é uma equipa que vem de trás, com continuidade. O Guimarães introduziu 21 novos jogadores nas últimas duas épocas. Com calma e persistência lá chegaremos. O futebol faz-se de muitos momentos. O Braga leva cinco ou seis anos de avanço.»

[Porque não aceitou adiar o jogo:] «Fui consultado pela direcção do Vitória para me pronunciar tecnicamente sobre isso. O que eu disse é que iam mexer com a nossa programação. Não tinha de proteger interesses de terceiros, mas de quem me paga. Agiria da mesma maneira se fosse o Olhanense, o Sporting ou o Benfica. Não via nenhuma vantagem no adiamento, tecnicamente. Não vejo nada de estranho nisso ou que possa criar alguma animosidade.»

Nilson, guarda-redes do V. Guimarães, em declarações no final do encontro frente ao Sp. Braga:

«É sempre mau perder e fica mais difícil quando é contra o Sp. Braga. Eles foram mais equipa do que nós. Não dá para encontrar explicações. Não conseguimos apresentar o nosso futebol e nem me lembro de o Artur ter ido ao chão alguma vez. A nossa caminhada continua. Queremos terminar com este ciclo de jogos sem vencer já no sábado.»

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