Seja Bem Vindo ao Mundo do SCB

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Desde 1921 a Criar Paixões

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terça-feira, 17 de maio de 2011

SCB: Já está em Dublin.

A comitiva do SCB que inclui todo o plantel, mesmo jogadores que nunca participaram neste temporada, como é exemplo, o guarda-redes Quim, chegou ao ínicio da tarde á capital irlandesa sem qualquer percalço durante a viagem, ma que antes ainda em terras lusas deixaram os seus adeptos com "água na boca" pois foram "ludibriados" por todo staff, que os fintaram ao optarem por uma saída alternativa.

Final de Dublin: Braga finta os adeptos

O Sporting de Braga partiu, esta manhã de terça-feira, para Dublin. A equipa minhota fez-se à pista pela zona VIP e fintou as duas mão-cheias de adeptos que se deslocaram ao aeroporto Sá Carneiro.

Os poucos adeptos do Braga que se deslocaram ao aeroporto ficaram desiludidos com a finta da equipa, que entrou na aerogare directamente pela zona VIP, furtando-se ao convívio com os apoiantes, ao contrário do que sucedeu com o F. C. Porto, que partiu para Dublin na segunda-feira.

Entretanto, o Sp. Braga vai ficar de resto instalado no Fitzpatrick Castle, uma unidade hoteleira que o treinador Domingos Paciência e o manager Fernando Couto bem conhecem: quando ainda jogavam à bola, ficaram instalados neste mesmo hotel no estágio de preparação do Europeu 96, que se realizou em Inglaterra.

Domingos confirmou mesmo essa informação à chegada ao hotel, ele que no Euro 96 fez um golo (na vitória 3-0 sobre a Croácia), sendo que também Fernando Couto marcou um golo na competição (na vitória por 1-0 sobre a Turquia). Portugal acabou eliminado nos quartos-de-final por um golo de Poborsky.
As duas equipas encontram-se quarta-feira na Dublin Arena para disputar a final da Liga Europa. "É um marco histórico na vida do Braga e poucas pessoas pensavam que poderíamos chegar à final", disse o presidente do clube bracarense, António Salvador.

"Acreditamos que podemos vencer", revelou o presidente do clube minhoto. "É um sonho da cidade, do clube e não apenas meu", disse António Salvador. Com fé, mas realista.

"O Braga tem grandes jogadores e é uma equipa forte, mas vai defrontar uma grande equipa, como é o F. C. Porto, que vai jogar a quinta final europeia da sua história e por isso tem mais favoritismo", analisou António Salvador. "No entanto, já demos provas de que podemos ultrapassar grandes barreiras", acrescentou o presidente do Braga.

"Sempre disse que queria ver este clube a ganhar e o futuro continuará a ser assim", acrescentou o presidente do Sporting de Braga.

Aviva Stadium de Dublin

Arena de Dublin espera casa cheia e impacto de 25 milhões

UEFA patrocinou a construção de um novo relvado para o futebol juvenil em Dublin
Os responsáveis pela Arena de Dublin, palco da final da Liga Europa, esperam casa cheia no confronto entre F.C. Porto e Sporting de Braga, agendado para esta quarta-feira.

Em informações conseguidas de fonte da organização, os responsáveis irlandeses salientaram o impacto que esta final vai provocar na economia e no futebol locais.

A visita da Rainha de Inglaterra, seguida de Barack Obama, está naturalmente a desviar as atenções da população e da imprensa. De qualquer forma, este será um evento com destaque no país.

As últimas estimativas apontam para um impacto de 25 milhões de euros na economia local. Para além disso, a UEFA patrocinou a construção de um novo campo de futebol para crianças em Dublin. A UEFA aproveitou a final da Liga Europa para promover um torneio de jovens, procurando ganhar mais adeptos para um desporto que compete com o râguebi, o futebol gaélico e o hurling. Muitos desses jovens terão entrada gratuita na final.

KARL Um amigo em Dublin.
Conheci-o através do "nosso" site superbraga.com. Mais recentemente porque quer elaborar um livro com a participação dos colaboradores no fórum do referido "site" e como já escrevi uma boa meia-dúzia de textos - e não vai ficar por aqui - começamos a contactar por facebook e outros para tratar de questões relacionadas com o livro que quer seja obra de todos que nele participarem, com episódios onde o denominador comum seja o SCB: Um jogo especial, factos extra por via do SCB, Amizades com atletas.
Quando nasceu a ideia o ano passado ele convida através do fórum do superbraga.com:
 "Se toda a gente escreveu 500 palavras sobre o melhor jogo de Braga que já vi que nós poderíamos fazer um grande livro para o Natal. Se alguém estiver interessado por favor envie um email para karlbragaceltic@hotmail.com

Português, Inglês, Espanhol, Francês ou qualquer outra língua que você preferir.
Se alguém tiver alguma idéia por favor me envie um e-mail"

Assim, em sua homenagem, pelo facto de ser "estrangeiro" e se ter apaixonado há quase 10 anos pelo SCB, apelam-me outros valores pelo que deixo aqui um excerto da reportagem que fizeram com ele pelo facto de ser "gente de Dublin" e se ter apaixonado pelo SCB e por ser o adepto-modelo:

Karl Donnelly: «Sou irlandês e apaixonei-me pelo Sp. Braga»
Veio passar férias a Portugal em 2002 e ficou até hoje. Agora regressa a Dublin de bandeira em punho para apoiar o clube do coração. «É incrível!»

A paixão não escolhe credo, nem cor. Karl Donnelly é a personificação perfeita deste cliché. O irlandês vive uma relação intensíssima com o Sp. Braga há oito anos. É mais do que um casamento, «é uma vida de dedicação». A declaração causa alguma estranheza, na verdade. Não é comum, longe disso, ver um nativo de Dublin embrenhado na causa dos «Guerreiros do Minho».

Karl dá a explicação possível. A única que conhece, a real. «Em 2002 vim passar férias a Espanha e Portugal. Fui a Sanxenxo, Vigo, Valença do Minho, Guimarães, Braga e Porto. Assisti a um jogo de futebol entre o Sp. Braga e o Sporting. Acabou 4-2, com dois golos do Barroso, um do Artur Jorge e outro do Glauber. Apaixonei-me nessa tarde pelo clube e pela cidade».

Findo o período estival, Karl regressou «à chuva de Dublin». «Senti o chamamento do Sp. Braga e do sol», ri-se. «Adorei a forma como fui tratado. Sem qualquer preconceito. Ganhava mais dinheiro na Rep. Irlanda, mas para mim o importante é estar feliz. Algumas semanas depois voltei a Portugal e fiquei até hoje. Adoro a qualidade de vida de cá, mesmo com a crise e salários baixos. A simpatia das pessoas e o clima fazem toda a diferença.»

«5-0 para o F.C. Porto ou 1-0 para o Sp. Braga»
Para sobreviver, Karl fez de tudo um pouco. Trabalhou num bar, foi professor de inglês e está agora numa empresa de informática. Paralelamente, segue o Sp. Braga para todo o lado. Em Dublin vai juntar o útil ao agradável. Regressa às raízes e vê o clube do coração numa final europeia.

«É incrível, nunca pensei que isto seria possível. Quando comecei a apoiar o Braga estávamos a lutar para não descer de divisão. É a maior felicidade possível para mim», conta este «irlandês e minhoto», como faz questão de sublinhar.

«O resultado na final até é secundário. Temos de aproveitar o momento. Há duas hipóteses, em minha opinião: ou o F.C. Porto ganha 5-0 ou o Sp. Braga ganha 1-0», vinca, num português cuidado, Karl Donnelly. O homem é a boa disposição em pessoa. «Certo dia vi o pequeno Wimbledon a ganhar ao Liverpool na final da FA Cup. Tudo é possível.»

«Há muito em comum entre a história de Dublin e o Sp. Braga. Ambos tiveram de ultrapassar grandes obstáculos. Uni estas duas paixões numa bandeira irlandesa. Vai comigo para todo o lado e estará em Dublin, claro. Comprei-a e pintei-a de propósito para o jantar de comemoração do segundo lugar em 2009/10. Subi ao palco e discursei para todos os bracarenses. Que orgulho!»

«A minha chefe benfiquista deu-me umas folgas»
Na Rep. Irlanda, Karl Donnelly apoia o modestíssimo St. Patrick¿s Athletic (Dublin). Está, por isso, habituado a sofrer. No seu país ninguém puxa por um clube de outra terra. Por mais derrotas que sofra na pele. «É o que mais estranho em Portugal. Ver pessoas de uma cidade a apoiar uma equipa que tem o estádio a 100 ou 200 kms. Quando se gosta, gosta-se na vitória e na derrota.»

O fair-play é, de resto, uma constante na predisposição de Karl Donnelly. Tem uma chefe benfiquista, conhece alguns sportinguistas e ainda mais portistas. Dá-se bem com toda a gente. «A minha chefe até me deu umas folgas para ir a Dublin. Vou para Faro na segunda-feira e terça embarco para a Irlanda. Só não sei se ela me deixava ir se a final fosse contra o clube dela.» E mais risos.

Quarta-feira, se vir nas bancadas do estádio uma bandeira irlandesa pintada com letras pretas e a mensagem «Vocês vivem os nossos», já sabe. É Karl que a segura.  CAR e maisfutebol.pt

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