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terça-feira, 8 de novembro de 2011

Benfica-Sp. Braga, a história de uma rivalidade


Benfica-Sp. Braga, a história de uma rivalidade

António Salvador projectou a cisão entre os dois clubes: o crescimento do Sp. Braga fez-se muito através da conquista do espaço encarnado no coração dos minhotos.

Os recentes acontecimentos ocorridos por alturas do Braga Benfica do último domingo trouxe á luz mais um capítulo polémico de rivalidade que tem acontecido nos últimos tempos, concretamente depois do caso do túnel.

Historicamente próximos, o Benfica e o Sp. Braga têm caído numa série de polémicas que ajudam a acentuar o afastamento. Seria quase impossível de outra forma, aliás: o crescimento de um fez-se a partir da conquista do espaço do outro. António Salvador percebeu-o melhor do que ninguém.

O início do mandato do presidente, que subiu à cadeira do poder em Outubro de 2003, fez-se ao lado do Benfica. O primeiro treinador que António Salvador contratou foi aliás Jesualdo Ferreira, que veio da Luz juntamente com o adjunto Rui Águas. No final dessa época Quim fez o trajecto contrário.

Nos anos seguintes o trânsito entre os dois clubes manteve-se: Braga recebeu Delibasic, Marcel e Miguelito, para a Luz enviou por exemplo Luís Filipe. Entretanto, e durante este tempo, os clubes nunca foram propriamente aliados. O Sp. Bragamanteve-se sempre bem mais próximo do F.C. Porto.

A partir de 2008 a cisão torna-se cada vez maior. Começa com o julgamento na UEFA do Apito Dourado, que faz emergir dois blocos: o V. Guimarães junta-se ao Benfica, o Sp. Braga fica mais próximo do F.C. Porto. António Salvador, de resto, já antes de ser presidente relacionava-se com Pinto da Costa.

Aos poucos a rivalidade intensifica-se. Antes de receber o Benfica, por exemplo, Salvador denúncia ameaças de um número com indicativo inglês. Antes disso, na visita a Lisboa, Jorge Jesus tinha dito que vencer o Benfica na Luz só na playstation. Jesus que haveria de ser motivo de polémica.

Cada vez mais sem ponto de retorno...

Com o final da época o treinador aceita uma proposta do Benfica, que paga a cláusula de rescisão: António Salvador não gosta e critica o comportamento de clube e treinador. Mais tarde o Benfica quer César Peixoto e o Sp. Braga dificulta ao máximo o negócio. Que só se faz perante a pressão do jogador.

Pelo meio surge uma notícia de uma disputa em tribunal entre a Britalar, empresa de António Salvador, e o Benfica, sendo que a primeira acusava o segundo de não pagar 1,7 milhões de euros relativos à construção do Centro de Treinos do Seixal. A polémica estava definitivamente lançada.

Antes do jogo entre as duas equipas Salvador acusa o Benfica de andar a cobiçar jogadores bracarenses. O Sp. Braga luta até ao fim pelo título e os túneis tornam-se um centro de acção enorme. Logo a 31 de Outubro, por exemplo, um sururu no túnel termina na expulsão de André Leone e Cardozo.

Mais tarde, em Fevereiro, o túnel ainda dava que falar: Vandinho foi suspenso com três jogos por alegadamente ter agredido Raul José, Mossoró e Ney (já em Setúbal quando surgiu o castigo) foram também suspensos por três jogos. O Braga estava a um ponto do Benfica e com menos um jogo.

Os jogos entre as duas equipas tinham-se tornado definitivamente foco de polémica, no ano seguinte Javi Garcia é expulso no fim de um encontro intenso, que meteu bolas de golfe e até interrupções: três dessas bolas atingiram jogadores encarnados e a Liga puniu o clube bracarense em 7900 euros.

Alguns meses depois, o mesmo Javi Garcia é acusado de uma agressão a Alan que o árbitro não viu. Ora por isso quando esta segunda-feira surgiram as acusações de Alan a Javi Garcia ninguém pode abrir a boca de espanto: as polémicas e a rivalidade crescente já deixaram de ser uma novidade.

As três quebras de luz, essas sim, foram uma novidade, que obrigou a três interrupções: algo muito pouco normal no futebol português. Artur Moraes, que no ano anterior tinha estado do outro lado bracarense, lembrou que havia sempre coisas muito estranhas com o Benfica em Braga. Sim, a intolerância é oficial.

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