Seja Bem Vindo ao Mundo do SCB

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Desde 1921 a Criar Paixões

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domingo, 14 de agosto de 2011

RIO AVE, 0 x SCB, 0


Uma pintura abstracta para começar. Uma palete de cores vivas sem formas perceptíveis. O novo Sp. Braga apresenta-se como obra inacabada ao olhar comum. Está em construção. O empate em Vila do Conde (0-0), frente a um Rio Ave com a mesma fórmula do passado, adia leituras para um futuro próximo.
Entre o vermelho e o verde, persistiu a mancha amarela florescente de Paulo Santos. O guarda-redes de equipamento berrante pincelou o cenário com defesas nem sempre ortodoxas mas eficazes. O Sp. Braga perdeu-se na sua própria ânsia de vencer, no último quarto-de-hora.
Nuno Gomes foi uma sombra de si mesmo num quadro que Leonardo Jardim espera concluir em tempo útil. Quatro golos em Barcelos, zero em Vila do Conde. A Liga arranca aos soluções. Casa composta, final de tarde interessante. Faltou o condimento essencial.

As expectativas, misturadas com a nostalgia, redundam ocasionalmente em desilusão. Foi o caso. Na primeira parte, então, o cinzentismo dominou o cenário de cores vivas. Abre-se a casa para visitas mas estas percebem logo: ainda não está pronta. Volte mais tarde, é melhor.
Carlos Brito mudou pouco, acrescentou apenas Pateiro (ex-U. Leiria) onde faltava Bruno Gama (D. Corunha), esqueceu a promessa Júlio Alves e manteve a aposta na continuidade. Em Braga não, tudo é diferente. Alan, Hugo Viana e Lima resistiram ao fim de ciclo. Quim voltou à baliza após um ano de exílio.
Sete reforços no onze de Leonardo Jardim, uma defesa nova e Nuno Gomes a recuperar a alegria no centro do ataque. Do outro lado, João Tomás. Duelo de goleadores veteranos, dois nomes que merecem respeito do adepto português. À atenção do seleccionador.

Onde está o cartaz?
O jogo começou bem, muito bem até. Ao terceiro minuto de jogo, bola no poste de Saulo, golo de João Tomás. Lance anulado por fora-de-jogo do português. Decisão acertada, promessa de espectáculo em Vila do Conde. Não seria bem assim.
Aliás, para a história da primeira parte, ficam apenas duas belas defesas, uma para cada lado. Paulo Santos e Quim, guardiões com registo na selecção nacional, voaram para travar os remates de Pizzi e Braga. Pouco para um cartaz atraente.
Carlos Brito debatia-se com escassez de soluções e aceitou a supremacia territorial do Sp. Braga. O renovado sector defensivo dos arsenalistas não comprometia, face ao encolhimento vila-condense, faltando apenas o encaixe das unidades atacantes. Lima era um elemento desenquadrado à esquerda, Alan e Pizzi criavam, Nuno Gomes passava ao lado do jogo.

Nem Gomes nem golos
A saída do internacional português, apupada por sinal, acaba por ser compreensível. Sem espaços na área contrária e assistentes à altura, pouco ou nada se vira.
Mossoró entrou (67m), Pizzi voltou a ser extremo, Lima saiu da linha que não lhe servia. Alan ficou à direita, depois de ter falhado mais uma promessa de golo, logo após o intervalo. Paulo Santos era o responsável pelo nulo. Assim seria até final da partida, não obstante a crescente pressão do Sp. Braga. O Rio Ave não pedia mais.
 
REACÇÕES
Carlos Brito e Leonardo Jardim, treinadores de Rio Ave e Sporting de Braga, respectivamente, comentaram desta forma o empate a zero entre as duas formações, em Vila do Conde:

Carlos Brito: «Fico satisfeito. Antes do jogo, perguntam se o empate é um bom resultado e claro que dizemos que o ideal é sempre a vitória. Na primeira parte, houve equilíbrio. Na segunda parte, não me custa reconhecer que houve supremacia do Sp. Braga. Julgo que valeu pela entrega. A equipa sentiu a dada altura que seria muito difícil vencer o jogo. Aceito o empate por isso mesmo. O Rio Ave não proporcionou praticamente oportunidades de golo ao Sp. Braga. Esse é o mérito que atribuo à minha equipa. Tacticamente, a equipa esteve bem. Falta alguma coisa, claro. Yazalde, Kelvin são jogadores que podem vir a acrescentar o jogo ofensivo. Não vamos viver do que foi a época passada, mas tínhamos a terceira defesa com menos golos sofridos. Kelvin ainda é novo? Eu é portugueses, é novinhos, é velhinhos, meia idade, não é por aí»

Leonardo Jardim: «Não conseguimos concretizar o nosso objectivo, que era vencer. É um campeonato normal, neste início da época as equipas apresentam dificuldades umas às outras, até porque não estão devidamente oleadas. Na segunda parte, o Sp. Braga foi extremamente dominante. Não deixámos o adversário entrar no nosso meio-campo, mas faltou-nos maior capacidade de finalização. O Sp. Braga, neste momento, em termos de opções ofensivas, só temos os jogadores que foram aqui apresentados. Estamos limitados, mas temos a noção que devemos acrescentar mais unidades ao plantel. O grupo e os associados vão ter de perceber que vamos encarar estes jogos com este lote de soluções. Não foi por falta de atitude que o Braga não venceu. Pizzi? É um jogador muito acarinhado, é normal que os sócios queiram vê-lo dentro de campo. Mas no futebol não podem jogar todos nem sempre.»

Pizzi, jogador do Sp. Braga, comentou desta forma o empate frente ao Rio Ave, na 1ª jornada da Liga, falando ainda nas expectativas da equipa para a temporada que agora se inicia:
«Penso que fizemos um bom jogo. Houve alguma ansiedade na fase inicial mas isso facilmente se dissipou com o decorrer dos minutos. Faltou-nos finalizar melhor para garantirmos a vitória. Sabemos que é difícil igualar ou superar o nível da época passada, porque foi atingido um patamar muito elevado. Mas trabalhamos todos os dias para garantir vitórias e realizar uma boa temporada. A equipa demonstrou qualidade para fazer uma boa campanha. Quando a mim, estou a adaptar-me bem à posição 10, com a ajuda de todos, e espero continuar assim»

Quim, guarda-redes do Sp. Braga, depois do regresso à baliza e do empate com o Rio Ave na primeira ronda da Liga, na «flash intervie» da SportTV:
«Faltou fazermos golo. Tivemos 20 minutos iniciais de algum equilíbrio, mas a partir daí o jogo foi todo do Braga. Tivemos muito mais posse de bola. Agora temos de trabalhar e pensar no próximo jogo. Não tenho dúvidas de que o Braga merecia ganhar.»
(Sobre o regresso) «Não foi um ano fácil, felizmente estou bem, agora só espero é continuar a trabalhar. O ano que passou é para esquecer.»

FICHA DO JOGO

37 Paulo Santos

2 Gaspar
5 Jeferson
15 Tiago Pinto 60'
18 Zé Gomes 81
4 Ricardo Pateiro 60
10 Vítor Gomes
11 Braga 66
30 Wíres
9 João Tomás
17 Saulo 90+4'

1 Quim
5 Ewerton
15 Baiano
23 Imorou
26 Paulo Vinícius
22 Djamal
45 Hugo Viana
18 Lima 76
21 Nuno Gomes 66
30 Alan
31 Pizzi 86

28 Huanderson
33 Éder
3 Tiago Costa 60
19 Rafinha 81
25 Jorginho 66
16 Dinei
21 Gilmar

32 Tommaso Berni
4 Nuno André Coelho
6 Vinicius
8 Mossoró 66
25 Leandro Salino
10 Hélder Barbosa 86
19 Meyong 76

NOTA:
Pelo facto de estar ausente aquando da realização da apresentação com os ingleses do Aston Villa quer com o Rio Ave, pois não me foi possível como costuma ser, visualizar ou pela internet ou ao vivo os jogos do SCB pelo que excepcionalmente recorro a material de orgãos que já utilizei em outras alturas, mormente em termos récnicos.
Cordialmente
CAR

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