Seja Bem Vindo ao Mundo do SCB

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Desde 1921 a Criar Paixões

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segunda-feira, 28 de março de 2011

3º Lugar a UM Ponto!


O Sp. Braga encostou-se ao Sporting na luta pelo terceiro lugar da classificação, ao vencer o Olhanense, em jogo em atraso da 23ª jornada. Alan marcou os dois golos dos minhotos, que prolongaram a agonia dos algarvios, que não vencem há seis jornadas. E já não marcam um golo há quatro. Foram loucos os primeiros minutos, principalmente até o Sp. Braga colocar-se em vantagem, aos 13, por Alan. Esperada, até porque foram os minhotos que mais perto estiveram de marcar, com dois desperdícios de Lima (4), anulado por defesa de Ricardo Baptista, e Ukra (10), com um desvio de cabeça ao segundo poste, que levou a bola a passar próximo do poste direito da baliza do Olhanense, que, aos 7 minutos, também teve uma oportunidade para se colocar em vantagem, por Paulo Sérgio, num remate á entrada da área, que Artur Moraes desviou de forma exemplar para canto. Na terceira oportunidade, Alan não perdoou. Sempre mais sereno e confiante, ao Sp. Braga saía bem o futebol apoiado emanado a preceito dos pés de Vandinho e Hugo Viana, que, em ataque, libertava-se do capitão, avançando no terreno e transformando o 4x2x3x1 dos minhotos em 4x1x4x1, bem povoado no último terço, com Paulo César a encostar muitas vezes a Lima, e sempre bem apoiados por Alan e Ukra, nos extremos. E havia sempre liberdade a mais para estes dois jogadores, como foi visível na finalização do brasileiro, numa assistência do jogador emprestado pelo FC Porto. Alan, na direita, apareceu sem marcação e com todo o tempo do mundo para marcar sem dificuldade. O Olhanense fez os possíveis por responder ao melhor jogo explanado pelo adversário, mas Dady passou a primeira parte órfão no ataque, de uma equipa que ofensivamente foi sobrevivendo á custa das iniciativas de Paulo Sérgio. Que foram poucas. Em vantagem, o ego dos arsenalistas aumentou e houve um natural arrefecimento no ritmo do jogo, com reflexo na diminuição das jogadas de perigo nas duas balizas. E até foram os minhotos que mais perto estiveram de marcar, num canto (37¿) evitado por Ricardo Baptista no solo e junto á base do poste esquerdo. Vira o disco e toca o mesmo No intervalo, Daúto Faquirá prescindiu de Carlos Fernandes, fazendo entrar Cadú, que foi ocupar a posição de Ismaily (que recuou para defesa-esquerdo) no meio-campo. Mas sem resultados práticos nem vislumbráveis nos primeiros minutos, de absoluto controlo visitante, que continuou a assediar a baliza de Ricardo Baptista. E com Káká a falhar boa ocasião para ampliar a vantagem (53), em nova evidência dos erros cometidos pelo Olhanense até então e que já lhe custara um golo: liberdade a mais em bolas ao segundo poste. E quando Dady, o ponta-de-lança do Olhanense faz o primeiro remate à baliza aos 64 minutos, está tudo dito sobre a ausência atacante dos algarvios até então. O que certamente também não estava a agradar a Faquirá, que pouco depois aumentou a artilharia com a entrada de Djalmir. E animou a equipa. Mas só isso e foi curto. E Djalmir até acabou o jogo como guarda-redes, por via da expulsão de Ricardo Baptista, a dois minutos do fim, quando o árbitro assinalou uma alegada falta do guardião do Olhanense sobre Lima. Alan não falhou e matou definitivamente um jogo que muito prometeu no inicio mas que viria a cair de qualidade com o escoar dos minutos. Assim, o resultado final espelha de uma forma fiel aquilo que se passou ao longo dos noventa minutos da partida: Desde o primeiro minuto que o SCB foi a equipa que rematou mais e mais ataques desenvolveu, por isso maior perigo conseguiu perto da baliza do guarda-redes algarvio. Artur na outra ponta do campo, apenas por uma vez (e de forma brilhante) teve de se mostrar com uma valiosa defesa. Pelo caminho ficaram mais alguns golos por marcar, nomeadamente nos primeiros quarenta e cinco minutos, mas de qualquer forma é justo o resultado e o placar.


Olhanense Sp. Braga


Ficha de jogo Data: 27/03/2011


Estádio: Jose Arcanjo, em Olhao


Jornada: 23ª jornada


Árbitro: Elmano Santos Auxiliares: Paulo Ramos e Nuno Roque 4º árbitro: Nuno Almeida


51 Ricardo Baptista 3 0 Cristián Suárez 3 5 Maurício 3 0 André Micael 3 13 Carlos Fernandes 3 16 Rui Duarte 3 65 Fernando Alexandre 3 7 Ismaily 3 19 Jorge Gonçalves 3 0 Dady 3 23 Paulo Sérgio 3


1 Artur Moraes 3 15 Miguel Garcia 3 4 Kaká 3 3 Paulão 3 20 Elderson Echiejile 3 88 Vandinho 3 45 Hugo Viana 3 0 Ukra 4 30 Alan 4 9 Paulo César 3 18 Lima 4


Suplentes 1 Bruno Veríssimo - 2 Anselmo - 0 Carvajal - 0 William Tiero 2 99 Yontcha - 14 Cadu Silva 2 11 Djalmir 3 Treinador:


26 Marcos - 32 Marco Ramos - 48 Aníbal - 25 Leandro Salino - 19 Meyong - 10 Hélder Barbosa 2 27 Custódio - Treinador:


Substituições 45' Carlos Fernandes Cadu Silva 64' Paulo Sérgio Djalmir 68' André Micael William Tiero 68' Ukra Hélder Barbosa 86' Paulo César Leandro Salino 90' Lima Meyong Disciplina 32' Cristián Suárez 58' Maurício 67' Rui Duarte 89' Ricardo Baptista 63' Artur Moraes 74' Elderson Echiejile


Golos Ao intervalo: 0 - 1 - 13' Alan; 0 - 2 - 90' Alan (penalty)


Domingos Paciência, treinador do Sp. Braga, depois da vitória sobre o Olhanense (2-0), no Algarve, em jogo em atraso da 23ª jornada: [É uma vitória que marca a despedida de Braga?] «Despedida? Bem, vamos apanhar agora o avião¿». [Comentário ao jogo?] «Foi evidente a nossa superioridade. Pela forma como entrámos em jogo. Tivemos um ascendente de quinze minutos, podíamos ter mais um golo nesse período, com uma situação do Ukra, e no decorrer do jogo fomos perdendo algum ascendente mas nunca o controlo. Na segunda parte, não fizemos um jogo tão conseguido, mas a equipa esteve concentrada e nunca deixou de procurar o segundo golo. Merecemos, porque tivemos mais situações de golo. O Olhanense, estou a lembrar-me de apenas um remate, do Paulo Sérgio, de resto o ascendente total é nosso, merecemos a vitória, é justo». [O terceiro lugar é o objectivo?]


«A partir do momento em que tivemos a possibilidade de nos aproximar do terceiro lugar, passou a ser esse o objectivo. Quando se define objectivos, o importante é o grupo perseguir isso. Perante a actual situação e classificação, é possível acreditar que podemos alcançar o terceiro lugar e isso será fazer história. Na existência do clube, conseguimos o segundo lugar no ano passado e fazer o terceiro nesta época será fazer história. A grande intenção do grupo e da estrutura é voltar a fazer história».


[Vencer aqui foi importante?] «Todos os jogos são importantes. No mês de Março, a equipa ganhou confiança, está mais alegre, mais solta. O próximo é contra o Beira-Mar, para entrar no nosso objectivo, o terceiro lugar. Foi uma vitória difícil, num campo difícil, onde só o F.C. Porto tinha ganho».


[Sporting, um comentário ao desfecho das eleições?] «Neste momento, estou a trabalhar, defendo um clube com muito orgulho e estou satisfeito. Em relação ao futuro, passa por conseguir os objectivos definidos. Como profissional do futebol penso desta forma, tal como pensei em Leiria, na Académica e desde que estou em Braga. Onde vou estar no futuro, não vos posso garantir. Tenho contrato e estou a trabalhar com um grupo fantástico que me motiva e quando assim é, a honestidade leva-me a estar envolvido com estes profissionais».


[Disse há tempos que se o presidente apresentasse proposta de renovação, aceitaria. Hoje diz o mesmo?]


«Jogámos com o Olhanense, ganhámos o jogo e não me vou agora alongar sobre outras situações. Haverá oportunidade para falar de renovação, do futuro do Domingos¿ O presidente já disse que abordou jogadores e que depois no final se fará um balanço. Não vamos estar com as mesmas perguntas e as mesmas respostas. Há seis jogos para acabar a época, mais dois da Liga Europa e se ganharmos estes faremos uma época fantástica. O grupo está motivado para isso».


Miguel Garcia, lateral do Sp. Braga, depois da vitória sobre o Olhanense (2-0), no Algarve, em jogo em atraso da 23ª jornada da Liga: «Foi uma excelente vitória da nossa equipa num jogo em que entrámos bem. O nosso segredo tem sido essas entradas fortes e não é por acaso que, em sete jogos, sofremos um ou dois golos, e é esse o caminho que temos que percorrer daqui para a frente. Faltam seis jogos e estamos a conseguir aproximarmo-nos do nosso objectivo».


[Sentiu algum prazer especial por voltar a Olhão?] «Sim, para mim foi uma alegria enorme voltar a este estádio, estar com estes adeptos, porque foi aqui que me deram a oportunidade de voltar a jogar novamente após a lesão. Quero dar uma palavra especial á direcção do Olhanense e aos seus adeptos pelo apoio que me deram quando estive aqui e mesmo hoje durante o jogo também senti isso. É um clube que vai ficar marcada de forma positiva á minha carreira».


[O terceiro lugar está à distância de um ponto] «É, o nosso objectivo está perto de ser alcançado, estamos a lutar jogo a jogo para isso e hoje demos um passo muito importante».


[Este é o melhor Braga da época?] «Temos consciência que estamos a atravessar um bom momento e esperamos continuar, é só com vitórias que se consegue isso. Importante é continuar a não se sofrer golos, não falo só da defesa, mas também do meio-campo e do ataque, que também tem ajudado bastante nesse aspecto. O nosso lema é não sofrer golos porque um marcamos quase de certeza».


[Porque é que sofriam tantos e agora não?] «Não há nenhuma explicação, talvez as marcações estejam melhores. E a entreajuda e a atitude são factores muito importantes para esse feito».


[Liga Europa, objectivos?] «É ultrapassar o Dinamo de Kiev e a partir daí logo se verá. Sabemos que é possível pois já conseguimos vitórias contra adversários teoricamente mais fortes do que nós. O Dinamo Kiev está perfeitamente ao nosso alcance».


Daúto Faquirá, treinador do Olhanense, depois da derrota diante do Sp. Braga (0-2), em jogo em atraso da 23ª jornada da liga: «Penso que foi um jogo em que não começámos bem. Na primeira parte estivemos abaixo das nossas possibilidades, com dificuldade em ter o que é importante, a bola, para podermos descansar com ela e levar a equipa para imediações da baliza do Braga. Faltou-nos isso na primeira parte, com uma equipa que não esteve compacta. Na segunda parte melhorámos mas não foi suficiente para ganhar, nem sequer empatar. Isso penalizou-nos. Andámos mais à procura, mas não conseguimos aproveitar a forma de defender do Braga, que o fazia de forma subida. Tivemos três ou quatro bolas nas suas costas mas sem aproveitar essas ocasiões e, no fim, sofremos um golo que matou o jogo. Melhorámos, mas faltou alguma chama. Nós temos ainda seis jogos para disputar e temos de perceber que temos ainda muitos pontos para conquistar. O objectivo passa por ultrapassar a barreira estabelecida em relação ao ano passado. Não foi possível hoje, perante uma equipa que aproveitou as nossas debilidades e falta de alguma alma que patenteámos. Quando fomos à procura, faltou aqui e acolá algum engenho».


[Ciclo maus resultados?] «Não é minimamente preocupante. Nós antes deste ciclo também perdemos com o FC Porto e num jogo menos conseguido na Madeira. Empatámos com o Sporting, empatámos, de forma imerecida, em Setúbal. A forma como nós olhamos os factos depende do que queremos tirar deles. Já tivemos ciclos menos conseguidos na primeira volta. O que devemos realçar é que temos o nosso principal objectivo conseguido, acalentamos agora alcançar maior número de pontos, mais do que no ano passado, e chegar perto de equipas que almejam de forma legítima, pela sua estrutura, outros objectivos. Perdemos alguns jogadores e isso não nos condicionou nem mexeu com a forma de encarar a nossa identidade. Não vamos fugir a essa linha condutora. O objectivo estabelecido no início foi conseguido, agora todos ¿ jogadores, equipa técnica e adeptos ¿ queremos acabar o campeonato de forma honrosa e deixar uma imagem mais consentânea com o que fizemos noutros períodos da época. Queremos acabar o campeonato de forma mais colorida».


[Relaxamento com o objectivo alcançado?] «Não quero acreditar nisso. Lidamos com jogadores que são seres humanos e, se isso acontecesse, seria défice da equipa técnica. Mas não é isso que acontece e quem vê os jogadores a trabalhar diariamente, percebe que isso não acontece. Encontrámos hoje também uma equipa em ascensão, muito boa, com jogadores bons. Fiquei com a sensação, porém, de que com um pouco mais de crença podíamos ter tido um resultado diferente»


[Lance do penalti?] «Não tenho opinião... Não me vou manifestar sobre as decisões da equipa de arbitragem. Já transmiti as minhas opiniões ao Elmano e nem falei com o Ricardo Batista sobre isso».


DESTAQUES


Abram alas para Alan e Ukra


Ainda não se paga portagem nos corredores do José Arcanjo. Então, aproveite-se a borla! Foi o que fizeram Ukra e Alan, com grandes auto-estradas para acelerarem. Sem portageiros-Suarez e Carlos Fernandes estiveram em greve-os aceleras do Minho construíram o golo por essa via. Alan bisou no final, num penalty marcado com¿ Djalmir como guarda-redes, por via da expulsão de Ricardo Baptista. Uma Lima que incomoda Sozinho ou com apoio este Lima desbasta qualquer defesa. Teve marcação em cima, à zona, mas o brasileiro arranjava sempre maneira de descobrir uma saída. É daqueles avançados «chatos» que não vira a cara à luta, estando por isso sempre muito em jogo, sempre a «cheirar» oportunidades. Antes de sair, arrumou com o jogo, conquistando uma grande penalidade para Alan bisar.


Sílvio: «Só sei do F.C. Porto pela imprensa»


Apontado como reforço do F.C. Porto para a próxima época, Sílvio garante só ter sido confrontado com essa possibilidade na comunicação social. «Sou jogador do Sp. Braga e só penso ajudar a equipa. Só sei do F.C. Porto pela imprensa», afiançou o lateral, ao reintegrar o estádio da Selecção Nacional, que reconhece como «a maior montra». «É sempre um bom trampolim», acrescentou, quando confrontado com o elevado número de clubes que «espiou» o Portugal-Chile, que terminou empatado a uma bola. Lançado no encontro de Leiria para o lugar do lesionado João Pereira, Sílvio entende que «não foi o jogo ideal» para mostrar serviço. «Defrontámos uma equipa complicada. Melhores jogos virão», desejou. Embora não tenha ficado muito satisfeito com a sua exibição, o jogador do Sp. Braga «arrisca-se» a ser titular frente à Finlândia, já que João Pereira foi dispensado por lesão (luxação no cotovelo direito). «É um jogo para somar mais uma internacionalização. A única ansiedade é essa», respondeu Sílvio, assumindo ainda que prefere jogar no lado direito da defesa, ainda que faça questão de frisar que gosta é de jogar futebol.

Classificação~ 1 FC Porto 68 2 SL Benfica 55 3 Sporting CP 38 4 SC Braga 37 5 FC P. Ferreira 33 6 V. Guimarães 33 7 CD Nacional 31 8 UD Leiria 30 9 Beira-Mar 29 10 Marítimo 28 11 Olhanense 28 12 Rio Ave F.C. 27 13 Académica 25 14 V. Setúbal 24 15 Portimonense SC 19 16 Naval 17


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