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Desde 1921 a Criar Paixões

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sábado, 22 de janeiro de 2011

Braga empata com Setúbal (17ª jornada)

Após a derrota caseira com o Paços de Ferreira a meio da semana, o Sporting de Braga voltou a não conseguir vencer frente ao seu público. Agora para a Liga, a equipa de Domingos Paciência não foi além de um empate a duas bolas e esteve mesmo a perder por 2-0 frente à equipa de Manuel Fernandes.
Aos 20 minutos, os sadinos já venciam por 2-0, com golos de Djikiné e Pitbull. Este resultado colocava em sentido os bracarenses que tinham que correr atrás do prejuizo para evitarem mais um desaire e consequente descolar do pelotão da frente. Na segunda parte, Hélder Barbosa reduziu para 2-1 e o empate surgiu por intermédio de Guilherme.
O Sporting de Braga falhou o assalto aos lugares europeus e mantém o sétimo lugar com 24 pontos, enquanto o Vitória de Setúbal é 13º com 17 pontos.
Depois de ter estado mais de metade do jogo a perder por 2 bolas a zero, do mal o menos, e o Sp. Braga conseguiu empatar com golos de Hélder Barbosa (na foto) e de Guilherme, o miúdo que foi aposta vinda do banco, e que a par do guarda-redes sadino, Diego, foi uma das figuras do encontro. Ao apostar num 4x4x2 mas deixando Lima no banco o Sp. Braga deu tempo e espaços ao Setúbal que sem saber bem como chegou aos 20 minutos a vencer por dois a zero. Apenas uma segunda parte "à Sp. Braga" é que permitiu que os bracarense não saissem do Axa com a segunda derrota consecutiva depois do desaire da passada terça-feira, frente ao Paços Ferreira em jogo a contar para a Taça da Liga. Hoje para o campeonato o Sp. Braga em caso de vitória podia aproveitar para se colar aos quatro primeiros mas o seu empate por um lado, aliado para já, ao empate de Leiria em Paços de Ferreira e da vitória do Guimarães por 3-2 em Vila do Conde, onde chegou a jogar contra oito vilacondenses e onde só de penalty conseguiam fazer abanar as redes do Rio-Ave, os bracarenses esperam um deslize do Nacional na Luz para não ver ainda mais cavado o fosso entre os candidatos á Liga Europa.
Por agora, continua em sétimo, com 24 pontos a quatro dos vimaranenses.
Se nos lembrarmos que á priori esta segunda volta da Liga pode (em comparação com a primeira volta), ser mais benéfica para os arsenalistas (desde que não se desperdice pontos) pois recebe no seu estádio os três candidatos do costume para além dos Leirienses e vimaranenses, nem tudo está perdido no que a objectivos da temporada diz respeito.
Se pensarmos que a Taça de Portugal já não é possível (eliminação na Luz) a continuação na Taça da Liga está muito difícil (pensar em vencer em Arouca e aguardar que vitorianos vençam na Mata Real) pois não dependemos de nós; se conseguirmos no mínimo o 5º lugar (Liga Europa) e se o clube ultrapassar, no mínimo, o próximo adversário na Liga Europa (os polacos do Lech Poznan) e atendendo á passagem positiva pela Champions League, então podemos dizer que foi uma época positiva, aceitável. Mas ainda pode ter os seus ingredientes agridoces: ou seja tanto podemos ainda conseguir um troféu e por ventura a quarta posição e então sim apenas estas duas condicionantes: uma vitória na Taça da Liga e posicionamento entre os quatro primeiros, seriam "suficientes" para se falar em mais uma época de ouro para os arsenalistas depois de terem sido vice-campeões nacionais época 09/10 e de terem, pela primeira vez em 90 anos (acabadinhos de fazer no passado dia 19 do corrente mês) terem atingido a Liga dos Campeões, fase de grupos onde conseguiu três vitórias, uma das quais ficará nos anais da história como sendo dos triunfos mais importantes de sempre frente ao todo poderoso Arsenal. Isto depois de, no Verão, terem deixado de fora nada mais nada menos que o campeão escocês, o Celtic e na fase crucial das pré eliminatórias, no jogo que dava passaporte para a tão desejada fase de grupos, venceram em casa e em Sevilha uma equipa que é rotulada como sendo das melhores da melhor liga do mundo e que recentemente vencera duas edições seguidas da Taça UEFA, a SuperTaça europeia e na época passada, a fechar, a taça do Rei, naquela que constituiu para muitos braguistas como a noite mais mágica de sempre deste Sp. Braga: a vitória inesquecível, por 4-3, em pleno Sanchez Pizjuan, com um hat-trick de Lima e onde Matheus também deu cartas ao apontar o golo que abriu caminho a essa vitória. Ele que já tinha sido o herói da primeira partida, uma semana antes no estádio Axa, ao marcar o único golo do encontro. Por outro lado, caso a equipa demore em encontrar-se com o rumo das vitórias, ou continue alternando o bom com o mau, então podemos esperar uma fraca prestação do Sp. Braga na Liga, a menos que a concorrência também comece a esbanjar pontos a torto e a direito.
Por tanta "epopeia" conseguida nesta primeira fase da época 10/11 era meritório o seu posicionamento entre os 3, 4 primeiros, ultrapassar a fase de grupos da Taça da Liga, onde, caso isso aconteça pode encontrar nas meias-finais o Nacional da Madeira, que pode ser um adversário mais acessivel do que seria, por exemplo, o FC Porto -isto sempre falando em termos teóricos- e por isso estaria mais desbravado o caminho para chegar á final de Coimbra. A ver vamos.
A verdade é que matéria prima existe de sobra no plantel para ainda se atingir esse objectivo. "Apenas" não se pode desperdiçar pontos (como os dois de hoje frente ao Setúbal) para que não se perca o comboio da frente e ao mesmo tempo, a esperança numa equipa que já deu muitas alegrias ás suas gentes.

FICHA DO JOGO:

2011-01-22 17h00
Braga
Estádio Axa
Árbitro: Olegário Benquerença

40 Guilherme 73'
10 Hélder Barbosa 55'
14 Djikiné 18'
87 Cláudio Pitbull 21'

4x4x2 4x1x3x2
N.º Nome
1 Artur Moraes
15 Miguel Garcia
3 Paulão
2 Alberto Rodriguez
20 Elderson Echiejile
30 Alan
88 Vandinho
45 Hugo Viana
10 Hélder Barbosa
19 Meyong
11 Keita

N.º Nome
25 Diego
2 Collin
3 Ricardo Silva
4 Valdomiro
5 Miguelito
14 Djikiné
68 Ney Santos
99 Neca
20 Hugo Leal
41 Brasão
87 Cláudio Pitbull

Suplentes
26 Marcos -
48 Aníbal -
40 Guilherme
8 Márcio Mossoró
27 Custódio -
25 Leandro Salino -
18 Lima
Treinador:Domingos Paciência

30 Getúlio Vargas -
19 François
6 Anderson do Ó -
17 Zeca
8 Weliander Silva -
11 Zé Pedro -
9 Jaílson
Treinador:Manuel Fernandes
Substituições
46' Meyong por Márcio Mossoró
56' Hugo Viana por Lima
71' Miguel Garcia por Guilherme
53' Neca por Zeca
60' Brasão por Jaílson
74' Djikiné por François

Disciplina:
90' Keita
16' Diego
38' Neca
57' Cláudio Pitbull
58' Zeca
61' Brasão
67' Ney Santos

Golos
Ao intervalo: 0 - 2
0 - 1 18' Djikiné
0 - 2 21' Cláudio Pitbull
1 - 2 55' Hélder Barbosa
2 - 2 73' Guilherme
DESTAQUES (MAIS FUTEBOL)

Cláudio Pitbull, arte nos pés
É o jogador em melhor forma na equipa sadina. Criou perigo na direita, na esquerda e pelo meio. Todo o jogo do Vitória tem obrigatoriamente de passar pelo número 87. Aos 21 minutos agradeceu uma prenda de Rodriguez e na cara de Artur Moraes não deu hipóteses ao guarda-redes bracarense fazendo assim o segundo golo da sua equipa. Na segunda parte perdeu vivacidade e a equipa ressentiu-se disso.

Djikiné, regresso saudado
Tinha jogado apenas 5 minutos em Portimão depois de uma longa paragem por lesão e regressou hoje à titularidade e logo com um golo. Num canto a favor da equipa sadina apareceu sem marcação na grande área e não teve problemas em cabecear o esférico para o fundo das redes de Artur. O técnico Manuel Fernandes deu-lhe a missão de jogar no miolo e o jogador maliano não acusou a pressão e conseguiu, sempre através de processos simples, dar consistência ao meio-campo da sua equipa.

Hélder Barbosa, naturalmente irrequieto
Cobrou a titularidade a Domingos Paciência depois do Portimonense e o técnico fez-lhe a vontade. E fez bem, saliente-se. Foi o elemento mais perigoso e esclarecido da equipa bracarense. Esteve endiabrado na ala esquerda e deu sempre muito trabalho a Collin e Ney Santos. Aos 55 minutos marcou o primeiro golo da equipa da casa numa recarga fácil.

Rodriguez, falha inconcebível
Entrou em campo algo nervoso, tal como toda a equipa bracarense. O auge do insucesso deu-se aos 21 minutos quando tentou cortar uma bola que parecia fácil mas falhou redondamente o contacto com o esférico, permitindo que Pitbull ficasse isolado e concretizasse o segundo golo da equipa sadina. Tinha que fazer obrigatoriamente melhor e nunca mais recuperou a tranquilidade que o define.

Guilherme, que grande golo!
Entrou na segunda parte para o lugar de Miguel Garcia e deu mais frescura e profundidade ao lado direito da equipa minhota. Aos 71 minutos fez o empate para a equipa da casa e protagonizou o momento alto do jogo com um grande golo, num remate espectacular de pé esquerdo à entrada da área.

DECLARAÇÕES DOS TÉCNICOS:

Domingos Paciência e Manuel Fernandes, técnicos do Braga e Vitória de Setúbal, respectivamente, comentaram desta forma no final do jogo o empate a duas bolas. O treinador da equipa bracarense salienta os erros defensivos e o líder da equipa sadina lamentou a expulsão infantil de Ney Santos e sublinha o trabalho da equipa para atingir a felicidade.

Domingos Paciência (treinador do Sp. Braga):

«Sinto que ia havendo aqui uma grande injustiça. Entramos bem na primeira parte e tivemos algumas oportunidades para fazer golo. O Setúbal foi três vezes a nossa baliza durante todo o jogo e fez dois golos. Na segunda parte conseguimos dar a volta à situação e fizemos uma boa segunda parte e foi pena não ter havido justiça no final porque merecíamos a vitória»

Comentário aos erros defensivos da equipa: «Quando se está por cima do jogo e se erra assim é complicado. Mas sinceramente, não acredito que vá continuar sempre assim em termos defensivos, mas quando erramos desta forma é complicado.»

Sobre Guilherme, autor do golo de empate: «É um jovem com muito valor e vai certamente ter um bom futuro. Tem carácter mas deve ter um crescimento progressivo. Não vou atirá-lo às feras. Tem trabalhado bem e tem merecido as oportunidades e se continuar a trabalhar desta forma vai ter certamente mais oportunidades.»

Manuel Fernandes (treinador do V. Setúbal:

«Estudei este último jogo do Braga e apesar das críticas penso que o Braga fez um excelente jogo. Nós tínhamos que fazer o mesmo que o Paços de Ferreira fez e ser eficazes. Conseguimos aproveitar na primeira parte porque o Braga é uma equipa de ataque e nós exploramos as brechas que eles abriram na defesa. O Braga na segunda parte jogou como tinha jogado contra o Paços e empurrou-nos para trás e obrigou-nos a defender. A entrada do Mossoró complicou ainda mais a nossa tarefa porque o Braga abriu a frente de ataque. Depois de uma forma infantil sofremos uma expulsão que complicou ainda mais. Fomos felizes mas lutamos pela felicidade. Jogar em Braga é sempre complicado e com dez jogadores ainda mais difícil é e depois sofremos grande golo de um miúdo e por isso é que o futebol é fantástico.»
Ukra já treina com novos companheiros

À margem do jogo, Ukra, jogador do FC Porto e que vai permanecer em Braga por empréstimo dos dragões época e meia, já treina com os seus novos companheiros. Ukra é o terceiro reforço de inverno dos arsenalistas depois das aquisições de Vinicíus ex-Olhanense e de Marco Ramos ex-Lens (França) tem 22 anos e esta vinda para um grande do futebol português visa ter mais minutos de jogo e ganhar maturidade. Ukra esteve a época passada emprestado aos algarvios do Olhanense onde foi uma das figuras da equipa em ano de subida á divisão principal do nosso futebol.

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