Seja Bem Vindo ao Mundo do SCB

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UM SÍMBOLO, UM CLUBE, UMA CIDADE ONDE MORA A EQUIPA MAIS FELIZ DO MUNDO ... A RAZÃO: SC BRAGA!

Desde 1921 a Criar Paixões

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sábado, 11 de dezembro de 2010

ESTÓRIAS DA HISTÓRIA DE UM GRANDE CLUBE




Puseram-lhe o nome de Sporting Clube de Braga, como nome de Celestino Lobo á cabeça,
apesar de pensado e fundado sobretudo por benfiquistas e sportinguistas (daí o nome “sporting” e o primeiro equipamento ser de cor verde). Só mais tarde com o mui iluminado Senhor Szabo que tendo assistido a um jogo do Arsenal de Londres trouxe a ideia do equipamento vermelho com mangas brancas cá para o burgo. No fundo acabou, mesmo não tendo sido essa a sua ideia, por apaziguar ou para não ficarem uns a rir (sportinguistas que tinham o nome a a cor verde de seu lado) e outros a chorar (benfiquistas, que assim desse modo passaram a ver os jogadores do clube de indumentaria vermelha... e branca).

Fundado o clube – mais recentemente esta tematica veio a lume pela imprecisão temporal sobre a data da sua fundação. Uns ditam o 19 de Janeiro do ano de 21 outros recuam alguns anos no tempo e situam a nascença em 1914, Enfim, acredito que acabará por imperar o bom senso e como estamos numa época em que tudo é possivel descobrir mesmo que se tenha de ir bem fundo nas entranhas do arquivo distrital ou se encontre um ou outro documento que mostre a real fundação não será um numero que vai agora marcar discordancia, antes estejam todos de acordo para que num ou noutro caso não se trate levianamente o assunto quanto mais não seja pela memoria de uns e outros que estiveram de corpo e alma na fundação deste grande clube.

E se o clube teve essa particularidade da cor do equipamento, da numenclatura, continua a ser um grémio sui generis no que a sua(s) Sede(s) diz respeito, com a mesma a aparecer ao longo dos anos em vários locais da urbe (av central, Largo S.João, Teatro Circo, Largos de S,Francisco ou Barão S. Martnho R.S.Marcos, Rua dos Chãos, Campo da Vinha, Imaculada Conceição ou Estádio 1º de Maio.

O mesmo aconteceu com o seu campo de jogos. Ditam textos da época que foram város os
locais escolhidos para palco dos jogos do nóvel clube da cidade. O campo das Goladas, na freguesia de S. Victor, provavelmente próximo do actual pavilhão com o mesmo nome do H.C.Baga, o campo do Liceu Sá de Miranda onde, segundo rezam as crónicas realizou-se o primeiro jogo do SCB contra os lisboetas do Algés e Dafundo, Seguir-se-ia o campo do Raio que arrastou verdadeiras multidões e depois de ultrapassada a primeira de muitas crises o campo da Ponte cujo primeiro adversário seria o Vianense e posteriormente o 1º de Maio. Mas são inúmeras as narrações que citam mais locais que serviram de campo de jogos do SCB. Estesaqui citados serão os mais importantes pelas datas a que diziam respito e que conferiam mudanças no clube.

Conforme se alterava o recinto de jogos assim se mudava a Sede e isto não aconteceu uma nem duas vezes. Por exemplo quando o clube passou a jogar no campo da Ponte mudava-se a Sede para a Rua de S.Marcos.

Infelizmente hoje ainda não podemos dizer que temos uma Sede de acordo com a grandeza
entretanto alcançada pelo clube. Há equipas de divisões inferiores que podem não ser tão competitivas como o “nosso” Braguinha mas orgulham-se de ter como património um imóvel próprio sem ter que andar de candeias ás avessas nem com a casa (a Sede, neste caso) ás costas. É triste mas também é verdade. E se é prioritário para a ctual presidência uma Academia que seja geradora de valores humanos e desportivos também não será descabido colocar como “urgente” este assunto.
Com tantos imóveis a cair de podre espalhados pela cidade não era altura de, por exemplo a Britalar meter mãos a obra e transformar um qualquer prédio que já tenha destino marcado – derrocada ou abandono - e ve-la transformada em“casa” própria do clube que seja o orgulho dos braguistas «onde podemos visitar o museu com os troféus conquistados e ver a historia do clube em galerias?» No caso concreto serve bem o provérbio em casa de ferreiro espeto de pau (A.Salvador é um dos senhores d Britalar).

Depois disto podemos fazer longas tertulias em volta deste assunto e anexar o facto de termos dois dos mais belos estádios do pais. Um apesar de simbolo do Estado Novo, foi palco de tardes e noites de glórias viu crescer um clube nacional e internacionalmente, o outro já deste século.

obra prima de Souto Moura e vencedor de vários prémios, pesar de não ser consensual nem do agrado de todos que preferiam um estádio em estilo anel (finalmente pois o 1º de Maio ou 28 de Maio se quiserem também não era completamente “fechado” por vias da maratona)

Assim, apesar de possuir dois estádios jamais a cidade teve (ou terá) um estádio digamos,normal.

Mas isto tambem são contas de outro rosário.

Numa altura em que nos prestamos a comemorar os 90 anos – se entretanto nada de
extraordinário acontecer e antecipar no tempo o centenário - convem homenagear alguns homens que muito deram pelo clube e se tornaram tambem eles em grandes nomes do dirigismo desportivo. De João Oliveira- primeiro presidente - ou Durval Morais ou Manuel Esmeriz..
De Antunes Guimarães, Dr. Felicissimo Campos – um dos maiores nomes que serviu o clube - ou Lto de Almeida ate Nuno Cunha o próprio Mesquita Machado ou João Gomes Oliveira ou
António Salvador Rodrigues. Fizeram dum pequemo clube um grémio eclético hoje em dia
falado em todo o muindo sobretudo a partir da ultima década e que teve epilogo este ano com a presença na CL.

E se escrevemos estórias á volta do nome das cores do clube de suas Sedes e dirigentes, mal seria se não fosse mencionado o nome de alguns homens que tomaram o leme na condução dos jogadores rumo ás vitórias. E nesse aspecto realce para Germano de Vasconcelos, Szabo, o tal responsável pelas camisolas “á Arsenal”, Mestre Cândido de Oliveira, Mário Imbelloni, Rui Sim-Sim, Fernando Caiado, Mário Lino, Fernando Caiado ou Juca (Júlio Sernadas), Quinito, umberto Coelho, Manuel José, António Oliveira, Manuel Cajuda Fernando Castro Santos,Toni, Jesualdo Ferreira, Rogério Gonçalves, Jorge Costa, Carlos Carvalhal ou Domingos Paciência,

A terminar os responsáveis máximos por o clube estar hoje no patamar que ocupa por direito:

Os jogadores que ao longo destes 89(?) anos pisaram os relvados dos vários palcos.
Sem querer ser injusto porque nisto de nomear A ou B pode-se esquecer até dos mais ilustres mas cronologicamente de Alberto Augusto – primeiro internacional AA, Estêvão, Canário, Baptista, Perrichon... os anos 70 e 80 responsáveis máximos pela minha paixão por este clube e por isso mesmo posso alongar-me um pouco na lista de nomes como sejam os guardiões Fidalgo, Valter, João (Pilas) Conhé Helder aos defesas Artur Joáo Cardoso, Mendes ou Fernando, Dito – único jogador do clube com internacionalizações em todos os escalões- Garcia, Guedes, os Serras Rolando Mundinho Jorge Gomes, Wando, Spencer, Nelinho, Vitor Oliveira e Vitor Santos. os Chicos Gordo e o Faria, Canavarro até aos mais actuais Quim Rui Coreia Ze Nuno Azevedo Toni, Odair Idalécio Artur Jorge, Nem, Sérgio, Barroso, Pedro Estrela
Karoglan ou Tony, Edmilson, Riva , Miklos Fehér ou deste século Paulo Santos, Eduardo, Jorge Luiz, João Pereira u Evaldo, Vandinho ou Madrid, Mossoró, Meyong Zé, Limas, Alan. João Tomás, Sílvio....

Claro que ficaram muitos por referir mas tornar-se-ia extenso mas nem por isso menos meritório, mas o facto de um dia terem vestido a camisola do arsenal do minho nas suas mais variadas versões so por si já atenua esta “culpa” que posso sentir por ter olvidado este ou aquele. Fica para a história um clube intrinsecamnete ligado ás gentes desta cidade que viviu várias crises de identidade e financeiras mas que com a carolice de uns aliada a sapiência em administrar e vcongregar forças vivas da cidade, sempre ultrapassou os obstáculos e é hoje em dia , á excepção de Porto Sporting e Benfica, a equipa com mais anos consecutivos de 1ª Divisão pois outros emblemas históricos cairam em outras divisões como são caso disso o Belenenses,
Boavista ou Guimsrães-

Que seja para durar este recorde que será responsável a médio longo prazo por colocar o SCBraga logo a seguir aos 3 chamados grandes. Aí sim, não haverá mais qualquer tipo de dúvida sobre quem será o 4º de Portugal, desportiva, estatisticamente falando. Que a isto se junte troféus para serem verdadeiros testemunhos dessa proeza.

E então TODOS os nomes para além dos que aqui não foram mencionados mas ligados ao
clube sentirão um orgulho capaz de transbordar os corações e sentirem o dever de missão cumprida.

Assim seja.
Viva o Sporting Clube de Braga desde o tempo das camisolas bipartidas de verde e branco até ao vermelho que serve de fundo ao emblema com os cinco castelos da sorte, Nossa Senhora do Leite e as dua torres pilares que sustentam a força e carácter de um clube que conseguiu quebrar barreiras sair da cidade e abraçar outras latitudes deste mundo.

Carlos Alberto Rodrigues

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