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Desde 1921 a Criar Paixões

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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

SC Braga, 1 x C Brugge, 2


Travão na caminhada minhota no palco europeu, depois da derrota caseira do SC Braga, esta quinta-feira, frente ao Club Brugge por 1x2, onde um erro começou a ditar a queda da equipa de Leonardo Jardim.

Ao minuto 23 chegou a primeira grande ocasião de golo em Braga, e para os portugueses. Djamal ganhou o seu espaço após um canto da direita e rematou com selo de qualidade, mas Vleminckx estava estacionado em cima da linha de golo e impediu a passagem ao remate bracarense.

Os belgas, bons mas tímidos, responderam no minuto seguinte com Quim a defender em segurança o remate do mesmo Vleminckx, de nome complicado, mas de remate fácil. Ele que pouco depois teve de abandonar o relvado, lesionado.

Mas o jogo era mais do SC Braga - sem ser dominador ou espectacular, atenção - e aos 44 minutos, Mossoró, levou a «Pedreira» a um ataque de nervos, quando a dois metros da baliza atirou a bola por cima. Lima fez tudo bem, serviu o companheiro na perfeição, mas Mossoró mostrou-se um guerreiro muito pouco certeiro.

Hélder Barbosa dá vantagem ao Braga

No regresso dos balneários a imagem geral do encontro não se alterou muito. A equipa de Leonardo Jardim continuou melhor e aos 47 esteve perto do golo, quando Lima acertou no poste, mas só porque o guarda-redes belga quase decidiu abrir a capoeira.

O Brugge só se mostrava perigoso depois dos sustos e, na resposta, Victor Vazquez esteve perto de colocar os visitantes em vantagem. Safava-se o Braga que aos 53 minutos chegava ao golo. Bom trabalho de Baiano na direita do ataque minhoto e Hélder Barbosa, na pequena área, fez, de cabeça, o 1x0 para o finalista europeu do ano passado.

Brugge empata A(k)pala de um erro

Um resultado justo por esta altura, simplesmente porque o Braga se tinha mostrado mais ofensivo e esforçado. No entanto, isso de pouco ou nada vale nas leis do futebol, e aos 71 minutos a vantagem portuguesa esfumava-se por entre um erro defensivo e... de arbitragem.

Quim e Paulo Vinicius desentenderam-se, Akpala estava por perto e aproveitou para fazer o empate belga. Mas se a dupla minhota podia ter feito melhor, o árbitro norueguês Tommy Skjerven também não fica isento de culpas, uma vez que Akpala empurrou Vinicius antes de aproveitar a sobra para apontar o golo do Brugge.

Donk dinamita a «pedreira»

Lima, do lado do Braga, e De Jonghe, no Brugge, tiveram nos pés boas ocasiões para desfazer o empate. Se no caso do brasileiro foi graças a uma boa defesa de Coosemans que a bola não entrou, já De Jonghe foi mais por aselhice, quando tinha tudo para desfeitear Quim. No entanto, o balde de água gelada para o SC Braga estava previsto e chegou aos 91 minutos, com Ryan Donk a subir mais alto que todos os outros e, de cabeça, bateu Quim para o 1x2 final.

Sp. Braga-Brugge, 1-2 (destaques)

Hugo Viana não merecia, mas Donk fez muito por ser o herói.

A figura: Hugo Viana

Não merecia. Sobretudo ele não merecia o desfecho do encontro que colocou o Brugge na frente do grupo. Sem rendilhados, brindes ou excesso de trato. Hugo Viana foi aquilo que se pede a um jogador na sua posição: dinâmico, simples e corajoso. Sem correr riscos desnecessários, ajudou Mossoró a pautar o futebol da equipa com a mesma disponibilidade com que apoiou Djamal a tapar os caminhos da sua baliza. Rematou muitas vezes, nem sempre bem.

A desilusão: Mossoró
Não atravessa um bom momento. A intermitência do onze ajuda a perceber alguma falta de entrosamento, mas não explica tudo. Não diz, por exemplo, por que perdeu dois golos fáceis, um deles, na recta final do primeiro tempo, quando nem o guarda-redes estava na baliza. Na segunda parte voltou a levar as mãos à cabeça num lance que parecia destinado ao 2-0. Já provou, em tempos idos, que é capaz de mais. Muito mais.

O momento: o «empurrão» de Akpala
Minuto 71. O Brugge parecia perdido em campo, os muitos adeptos belgas mantinham apenas uma leve ponta de esperança ditada pelo resultado tangencial. Num lance que parecia inofensivo, a equipa de Adrie Koster empata. Num lance estranho, raro e...irregular. Akpala empurrou Paulo Vinicius, o norueguês Tommy Skjerven não viu e o Brugge festejou o empate que galvanizou a equipa.

Outros destaques:
Paulo Vinicius
Depois de dois jogos seguidos a marcar, ficava ligado aos dois golos do Brugge. Estava a ser a voz de comando da defesa, como habitualmente, quando foi empurrado por Akpala no lance do empate. Daí resultou o desentendimento com Quim e o Sp. Braga começou a cair. No segundo golo não conseguiu ser mais forte que Donk.

Vazquez
Tem a escola toda. A expressão não apresenta qualquer ponta de malícia. Na verdade, Vazquez tem mesmo a escola toda e a melhor da actualidade: a «blaugrana». Formado no Barcelona, este médio distingue-se pela forma como trata a bola. Com carinho, arriscámo-nos dizer. Teve o golo nos pés no reatamento, mas a bola saiu a centímetros. Não ofuscou o que fez de bom no resto do tempo.

Donk
Poderoso fisicamente, forte na marcação, bom a sair a jogar. Fez, ainda, o golo do triunfo. Muito perto da nota máxima.

 
Taça UEFA/Liga Europa


Hélder Barbosa - 53' 1 2 Joseph Akpala - 71'

Donk - 90'

Sp. Braga Club Brugge

Ficha de jogo
Data: 29/09/2011

Estádio: Municipal de Braga

Jornada: 2ª jornada

Árbitro: Tommy Skjerven (Noruega)
Auxiliares: Geir Age Holen e Sven Erik Midthjell
4º árbitro: Espen Berntsen
4x3x3 4x3x3

N.º Nome

12 Quim 3

15 Wanderson Baiano 3

26 Paulo Vinicius 2

5 Ewerton 3

20 Elderson Echiejile 3

8 Márcio Mossoró 2

22 Djamal 3

45 Hugo Viana 4

30 Alan 3

18 Lima 3

10 Hélder Barbosa 3

N.º Nome

1 Coosemans 4

4 Hoefkens 3

18 Donk 4

3 Michael Almeback 3

2 Tom Hogli 2

32 Odjidja 2

6 Niki Zimling 3

13 Victor Vazquez 4

8 Lior Rafaelov 3

9 Vleminckx 2

19 Thomas Meunier 3

Suplentes

32 Berni -

44 Douglão -

23 Imorou -

25 Leandro Salino 3

83 Carlão -

17 Fran Mérida -

21 Nuno Gomes 3
Treinador:

49 Jordy Maes -

28 Vansteenkiste -

26 Deschilder -

20 Van Acker -

11 Jonathan Blondel -

15 Joseph Akpala 3

27 De Jonghe 2
Treinador:

Substituições

64' Márcio Mossoró Leandro Salino

74' Hélder Barbosa Nuno Gomes

83' Djamal Carlão

32' Vleminckx Joseph Akpala

89' Thomas Meunier Jonathan Blondel

Disciplina
63' Lior Rafaelov

Golos
Ao intervalo: 0 - 0
1 - 0 53' Hélder Barbosa
0 - 1 71' Joseph Akpala
0 - 1 90' Donk

REAÇÕES:

Leonardo Jardim: «Tivemos pouca eficácia»
Leonardo Jardim, treinador do Sp. Braga, em declarações na sala de imprensa, no final da derrota frente ao Club Brugge, por 1-2:

«É uma pena não termos conseguido o que pretendíamos. Tivemos 70 minutos muito bons, de controlo do jogo e com muitas situações para marcar, mas tivemos pouca eficácia. Depois do empate não estivemos tão bem. Metemos mais gente na frente e não tivemos construção, o que partiu um pouco o jogo. Acabámos por não conseguir ser dominantes porque estávamos abatidos em termos psicológicos por sofrer um golo, quando nada o fazia esperar. O adversário foi feliz, numa bola parada. Não queríamos esta derrota, mas no futebol não há merecimentos. Os nossos objectivos na Liga Europa mantêm-se intactos e queremos resolver a nosso favor nos próximos jogos.»

[Por que não lançou Nuno Gomes mais cedo?] «Achava que não era necessário, estávamos a criar situações para marcar e, se reparar, pelo facto de metermos mais gente na frente, perdemos a construção. A equipa estava bem posicionada, a circular bem a bola. Parecia que estávamos mais perto dos 2-0, mas isso não aconteceu.»

[Sobre o golo do empate:] «Ainda não vi a repetição, mas o que o meu atleta diz é que é empurrado e desvia a bola do guarda-redes por causa disso. Mas não vale a pena falar mais desse lance, porque o árbitro não marcou e nos temos de ser mais lestos a resolver. Infelizmente o árbitro não marcou, mas não costumo expressar análises sobre arbitragem.»

[Este jogo serve de lição?] «Todos os jogos são importantes para o futuro, porque temos o cuidado de analisar e verificar o que fizemos bem e menos bem. As experiências que passamos neste jogo não são positivas e de certeza que não queremos que volte a acontecer no futuro.»

Mossoró foi titular na derrota do Sp. Braga frente ao Club Brugge (1-2), mas esteve discreto. No final do jogo, na zona mista, comentou desta forma as incidências:
«O futebol tem destas coisas. Tivemos várias oportunidades para marcar, mas não concluímos. E já se sabe: quem não faz, leva. Fomos surpreendidos naqueles dois lances que deram golo. Mas não vamos baixar a cabeça. Temos de olhar para o que fizemos de bom. Tivemos tudo para ganhar este jogo e continuamos com tudo para passar. Não podemos entrar em desespero porque ainda faltam quatro jogos. Se a equipa relaxou? Acho que não foi por aí. O golo do empate? Eu estava no banco, não vi bem o lance, mas o Paulo Vinícius garantiu que houve um empurrão.»

Adrie Koster, treinador do Club Brugge, em declarações na sala de imprensa, no final do triunfo em Braga, por 1-2, que coloca a equipa na frente do grupo H da Liga Europa:

«Fico muito feliz por ter os três pontos no final deste jogo. Na primeira parte, o Sp. Braga teve muitos bons momentos e tivemos sorte que não marcassem. É a realidade. Demos muito espaço e não estivemos tão certeiros como queríamos. No segundo tempo, apesar de termos sofrido o golo, começámos a jogar futebol, finalmente. Sabíamos que ia ser difícil, mas acreditámos. A nossa segunda parte foi melhor, mostrámos crença e fomos atrás do golo da vitória. O Brugge acreditou e por isso ganhou com justiça. Tivemos sorte também, mas é uma boa vitoria para nós.»

«O segredo? Foi continuar a acreditar. Se calhar tivemos respeito a mais na primeira parte e tivemos problemas no meio campo. Na segunda parte fizemos um jogo melhor, o Braga também cometeu alguns erros e conseguimos marcar duas vezes e o De Jonghe até poderia marcar outro e decidir o jogo mais cedo. »

[Este era o jogo mais difícil para o Brugge?] «Não sabemos. Nesta altura só sabemos que é bom ter 6 pontos em dois jogos. Teoricamente? O Braga, em teoria, é melhor que nós e perdeu. Por isso a teoria vale o que vale. Acho que é um resultado justo, porque quando se tem oportunidades é preciso marcar.

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